João Pedro Luizo, Édi Barreiros e Fábio Martins foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado, roubo agravado, sequestro, profanação de cadáver e furto qualificado. Ficam obrigados ao pagamento de uma indemnização à família no valor de 260 mil euros.
A arguida Catarina Sanches foi condenada a quatro anos e seis meses de prisão de pena efetiva pelo crime de roubo agravado, que a juíza presidente do tribunal coletivo considerou ter sido em coautoria com os restantes arguidos e não apenas em "mera cumplicidade", o que argumentou ser justificação para não aplicar uma pena suspensa, que seria possível numa condenação inferior a cinco anos de prisão.
O acórdão foi lido pela juíza presidente do tribunal coletivo, Susana Madeira, no Tribunal de Sintra e vai ao encontro das pretensões manifestadas pelo Ministério Público (MP) nas alegações finais.
Pedro Namora, o advogado que representa a família do rapper e é assistente no processo, disse concordar com a decisão do tribunal relativamente ao pagamento de uma indeminização, mas disse que iria continuar a lutar que a "efetivamente a família seja ressarcida do horrível crime que sofreu", deixando críticas às molduras penais em Portugal que permitem que arguidos condenados por tantos crimes apenas sejam condenados a 23 anos de prisão.
Mota Jr foi morto aos 28 anos, no 14 de março de 2020, no Cacém, e o seu corpo foi encontrado numa zona descampada em Sesimbra dois meses depois.


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